Posted: 12 Jul 2012 08:23 AM PDT
Foto: Marcelo Nascimento
Adolescentes que integram a Comissão Organizadora da 9ª Conferência Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes, representantes dos 26 estados e Distrito Federal (G27), entregaram nesta quarta-feira (11), ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), uma carta em favor da aprovação do Projeto de Lei Nº 7.672 de 2010 que estabelece o direito de crianças e adolescentes a serem educados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante.
A carta também foi integre ao relator do PL na comissão, deputado Alessandro Molon (PT-RJ). No documento os adolescestes pedem aos parlamentares celeridade na aprovação da proposta, que tem origem em um projeto de lei de autoria da Ministra Maria do Rosário, enquanto deputada federal. Abaixo a íntegra do documento: NOTA PÚBLICA EM APOIO AO PL 7.672 DE 2010 Nós, adolescentes integrantes da Comissão Organizadora da 9ª Conferência Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes, representantes dos 26 estados e Distrito Federal, manifestamos nosso apoio ao Projeto de Lei Nº 7.672 de 2010 que estabelece o direito de crianças e adolescentes a serem educados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante. Entendemos que o presente projeto fortalece os dispostos nas convenções e protocolos internacionais dos direitos humanos de crianças e adolescentes, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como a Constituição Federal ao reafirmar que “nenhuma criança e adolescente será vitima de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado por ação ou omissão aos seus direitos fundamentais...” (Art. 227º da CF). Contudo, este projeto vai mais a fundo por ter um caráter educativo ao inserir e fortalecer campanhas relacionadas ao tema, além de dispor sobre formação continuada aos profissionais que atuam na área. É necessário afirmar que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos em condição peculiar de desenvolvimento, autores da sua própria história e não fantoches dos adultos. Todavia, é a faixa etária que ainda batem para “educar”. Portanto, compreendemos que a educação é feita por meio do diálogo e respeito entre as pessoas, que a violência gera ainda mais conflito entre elas, prejudicando o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes, que acarreta em traumas, destroem sonhos e violam os direitos que buscamos efetivar e consolidar. “Se o mundo é bom para as crianças, o mundo é bom pra todo mundo” Cidade dos Direitos 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Fonte: Secretaria dos Direitos Humanos
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Este blog tem por objetivo conscientizar que toda Sociedade tem o dever de garantir a proteção da criança e adolescente conforme preceitua a Constituição Federal de 1988 artigo 227 e o Estatuto da Criança e adolescentes- ECA.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
NOTA PÚBLICA EM APOIO AO PL 7.672 DE 2010
quinta-feira, 28 de junho de 2012
CCJ aprova pena de reclusão maior para exploração sexual de
crianças
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)
aprovou, em decisão terminativa, nesta quarta-feira (27), projeto de lei (PLS
495/2011) que amplia a punição pela exploração sexual de crianças e
adolescentes. Se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, a
matéria seguirá direto para a Câmara dos Deputados.
A proposta do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) altera o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer pena de seis a 12
anos de reclusão. Hoje, essa punição vai de quatro a 10 anos. A pena ampliada
também será aplicada a quem facilitar ou estimular essas práticas pela
internet.
Outra alteração no ECA prevista no projeto estabelece parceria
entre a União, os estados e os municípios para promoção de campanhas educativas
de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e certificação –
mediante selo indicativo – de iniciativas que ajudem na repressão a esse tipo
de crime.
A Política Nacional de Turismo (Lei nº 11.771/2008) também
deverá ser modificada, segundo o projeto aprovado, para inserir a exploração
sexual de crianças e adolescentes como prática a ser combatida nas ações
públicas para o setor.
De acordo com levantamento do Fundo das Nações Unidas para a
Infância (Unicef), aproximadamente um milhão de crianças são cooptadas para o
mercado mundial de exploração sexual a cada ano. Cerca de 10% delas estariam
concentradas no Brasil, nas Filipinas e em Taiwan.
Fonte: Agência Senado
quarta-feira, 6 de junho de 2012
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Quem sou eu
- ASSESSORIAERS
- São Paulo, SP, Brazil
- Pedagoga pela Faculdade de Educação - PUCSP. Bacharel em Direito Univ. "Braz Cubas" Mogi das Cruzes, Assessora pedagógica junto as Escolas Municipais e Estaduais no Enfrentamento à Violência Doméstica Física e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes. Trabalhando junto as secretarias de Desenvolvimento Social e Secretaria de Educação.